- westernishimura
- março 12, 2024
- 11:00 am
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Estar em contato com a natureza contribui para sua saúde:
Conheça estudos que comprovam tais benefícios.
Você sabia que faz menos de 20 anos que a nossa espécie foi considerada urbana? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), foi em 2008 que a maioria da população mundial passou a viver em cidades, ultrapassando o número de habitantes rurais.
Ao entender tal fato, fica mais fácil compreender o poder da natureza em nossas vidas, já que existimos há muito mais tempo entre árvores do que entre concreto. Atualmente, o que não faltam são estudos que certificam os benefícios do contato humano com a natureza, tanto físicos quanto mentais e espirituais.
A ciência comprova
Um estudo publicado no jornal Nature, realizado no Reino Unido, revelou que passar de 2h a 5h por semana em meio a natureza melhorou a saúde mental e o bem-estar dos participantes da pesquisa, diminuindo os níveis de estresse e ansiedade.
Já na Universidade da Flórida (EUA), os pesquisadores separaram mulheres, todas com histórico de crises de ansiedade ou depressão, em dois grupos: um foi encaminhado para a jardinagem e o outro para aulas de arte. A conclusão mostrou que aquelas que praticaram jardinagem, tendo mais contato com a natureza, apresentaram maior número de benefícios psicológicos, como controle de estresse, e bem-estar.
As vantagens são tão representativas que o The World Journal of Biological Psychiatry publicou um estudo que comprovou que ficar mais tempo ao ar livre altera a estrutura cerebral, aumentando a região do cérebro envolvida no planejamento, na regulação das ações e no desempenho cognitivo. Isso constata que tais funções trabalham melhor quando passamos mais tempo na natureza.
Principais benefícios físicos
Uma das primeiras referências científicas que associava saúde e natureza ocorreu na década de 1980 por meio de uma reveladora publicação na revista Science. Nela, Roger Ulrich demonstrou que pessoas internadas em quartos com vista para áreas verdes tiveram menor tempo de internação e menor requisição de analgésicos em relação aos que tinham vista para construções.
Desde então, diversos estudos apontaram inúmeros benefícios físicos que obtemos quando temos experiências com a natureza. Alguns deles estão relacionados com a diminuição de pressão arterial, cortisol (hormônio do estresse), frequência cardíaca, problemas pulmonares, obesidade, diabetes e até questões de visão, como a miopia.
Além disso, a melhora nos sintomas de depressão e ansiedade, consideradas questões mentais, também afetam diretamente o corpo físico, garantindo ganhos como sono de qualidade e aumento da imunidade.
Natureza como prescrição médica?
Pode parecer estranho, mas médicos de diversos países já recomendam um tempo em contato com a natureza aos seus pacientes. No Japão, a prática conhecida como “banho de floresta” é indicada como uma forma de terapia, enquanto na Escócia a observação de pássaros e caminhadas na praia podem ser prescritas como parte do tratamento de diabetes, doenças psiquiátricas e cardíacas.
O governo da Coreia do Sul vem apostando na criação de dezenas de florestas para seus cidadãos, o que pode ser de grande ajuda para a população, já que um estudo da Harvard Magazine relacionou a presença de parques, bosques e jardins perto de casa com uma maior longevidade.
Somos seres complexos
Entender que cada indivíduo é único e que nossos cuidados com a saúde podem ir muito além dos tratamentos tradicionais é um pilar essencial na medicina integrativa. Nela, busca-se encontrar também opções alternativas que beneficiem cada paciente e as atividades ao ar livre são grandes aliadas nesse quesito.
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