Reumatologia e Medicina Integrativa unidas no tratamento de doenças reumáticas
Já é de conhecimento geral que as doenças reumáticas podem debilitar fisicamente os pacientes, seja por conta da dor ou da fadiga, por exemplo. Porém, em muitos casos, a questão mental e emocional, que são tão importantes quanto a física, são deixadas de lado durante o tratamento, e é justamente nesse ponto que a Medicina Integrativa entra para exercer um papel fundamental.
Neste artigo, você irá entender melhor o que é a Medicina Integrativa, como funciona sua união com a Reumatologia no tratamento de doenças reumáticas, o que muda em comparação ao procedimento tradicional e a importância do alfabetismo em saúde para o tratamento.
Medicina Integrativa: o que é?
A Medicina Integrativa possui uma visão de cuidado que vai além do tratamento de doenças isoladas. Nela, não só os aspectos físicos são levados em consideração, como também os mentais, emocionais e espirituais de cada paciente.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são parte essencial da Medicina Integrativa, pois trata-se de recursos terapêuticos que tem como objetivo estimular mecanismos naturais do corpo, contribuindo para a recuperação da qualidade de vida do paciente. Alguns exemplos de PICS são: yoga, meditação, aromaterapia, acupuntura e dieta ayurveda.
Assim, a pessoa como um todo é levada em consideração e o foco não fica apenas no tratamento em si, mas também na busca de prevenção, autocuidado e adoção de hábitos saudáveis por meio de uma visão holística.
Reumatologia e Medicina Integrativa
Em busca de preencher a lacuna mental e emocional criada em muitos casos reumáticos, a Medicina Integrativa entra em ação no tratamento para criar um elo entre o corpo e a mente, mas sem deixar de lado todo o conhecimento da medicina tradicional.
As evidências científicas já confirmaram os benefícios do tratamento conjunto entre a medicina convencional e as práticas integrativas e complementares. Um exemplo disso é que os desafios de conviver com uma doença reumatológica aumentam o risco de isolamento, ansiedade e depressão, mas a inclusão de uma terapia complementar no tratamento pode levar conforto emocional ao paciente, contribuindo para a melhora da qualidade de vida, adesão ao tratamento e aceitação da doença.
Ao unir a Reumatologia com a Medicina Integrativa, o paciente passa a ser abordado de uma forma interdisciplinar, bem diferente da comumente encontrada na maioria dos consultórios de Reumatologia, porém, o que realmente não muda é que tudo segue sendo feito com base na ciência.
Alfabetismo em saúde
De acordo com o Instituto de Medicina, o alfabetismo em saúde diz respeito à capacidade do indivíduo de obter e entender informações básicas necessárias para tomar decisões apropriadas sobre a sua própria saúde.
No tratamento conjunto que liga a Reumatologia e a Medicina Integrativa, desenvolver esse tipo de alfabetismo no paciente é de suma importância, já que é por meio do conhecimento que ele vai passar a ter uma visão 360º da sua condição e também a ser co-participativo no tratamento.
Consequentemente, o paciente vai absorver todas as informações passadas de forma gradual a ele e aos poucos é possível ver de forma mais nítida a melhora nos resultados tanto em termos clínicos quanto na qualidade de vida.
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